A Amada

Já tirei a túnica;
    terei que vestir-me de novo?
Já lavei os pés;
    terei que sujá-los de novo?
O meu amado pôs a mão
    por uma abertura da tranca;
meu coração começou
    a palpitar por causa dele.
Levantei-me para abrir-lhe a porta;
minhas mãos destilavam mirra,
meus dedos vertiam mirra,
    na maçaneta da tranca.

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