Êxodo 7:11-12:22
Portuguese New Testament: Easy-to-Read Version
11 Então o faraó chamou os seus sábios e os seus feiticeiros. E também os magos do Egito fizeram a mesma coisa com as suas mágicas secretas. 12 Cada um deles atirou a sua vara ao chão, e as varas também se tornaram em cobras. Mas, quando isso aconteceu, a vara de Aarão comeu todas as outras. 13 Mesmo assim o coração do faraó continuou endurecido e não fez o que eles tinham lhe pedido, tal como o SENHOR tinha lhes dito.
A primeira praga: a água se transforma em sangue
14 O SENHOR disse a Moisés:
—O faraó é teimoso e não quer libertar o meu povo. 15 Portanto, de manhã cedo, quando o faraó descer ao rio, espere por ele na margem do rio. Leve com você a vara que se transformou numa cobra. 16 Então diga a ele: “O SENHOR, o Deus dos hebreus, me mandou dizer que deixasse o seu povo partir para adorá-lo no deserto. Mas você tem recusado até agora. 17 Por isso, o SENHOR diz: ‘Agora ficará sabendo que eu sou o SENHOR’. Com a vara que tenho na mão, vou bater na água do Nilo e ela se transformará em sangue. 18 Os peixes que estão no rio morrerão e o rio cheirará tão mal que os egípcios não poderão beber da sua água”.
19 O SENHOR disse a Moisés:
—Diga a Aarão: “Pegue a sua vara e estenda a sua mão sobre as águas do Egito, sobre os rios, os canais, os lagos e sobre os depósitos de água para que a água se torne em sangue. Em vez de água, haverá sangue em todo o Egito, até nas vasilhas de madeira e de pedra”.
20 Então Moisés e Aarão fizeram o que o SENHOR lhes ordenou. Aarão levantou a sua vara e bateu na água do Nilo, diante do faraó e dos seus ministros. Toda a água do rio se tornou sangue 21 e os peixes morreram. O rio cheirava mal e nenhum egípcio podia beber da água do rio. Em todo o Egito a água se transformou em sangue.
22 Mas os magos do Egito também fizeram o mesmo com as suas magias secretas. E, tal como o SENHOR tinha dito, o faraó continuou com o coração endurecido e recusou-se a fazer o que eles tinham lhe pedido. 23 O faraó foi para o seu palácio e não pensou mais no assunto.
24 Os egípcios tiveram que cavar poços ao lado do rio a fim de tirar água para beberem, pois não podiam beber da água do rio.
A segunda praga: as rãs
25 Passaram sete dias depois de o SENHOR ter transformado a água do rio em sangue.
8 E o SENHOR disse a Moisés:
—Vá ao faraó e diga a ele que eu, o SENHOR, digo isto: “Deixe o meu povo sair para que me adore. 2 Se não o deixar sair, cobrirei de rãs todo o Egito. 3 O Nilo ficará tão cheio de rãs que elas sairão do rio e entrarão na sua casa, no seu quarto, na sua cama, nas casas dos seus ministros, nas casas do seu povo e até nos seus fornos e lugares onde o pão é amassado. 4 As rãs subirão para todos os lugares onde você estiver e onde estiverem o seu povo e os seus ministros”.
5 O SENHOR disse a Moisés:
—Diga a Aarão que pegue na sua vara e estenda a sua mão sobre os rios, os canais e os lagos para que as rãs saiam do rio e cubram toda a terra do Egito.
6 Aarão estendeu a sua mão sobre as águas do Egito e as rãs saíram do rio e cobriram todo o Egito. 7 Mas os magos conseguiram fazer a mesma coisa com as suas magias secretas, por causa deles o Egito ficou ainda com mais rãs. 8 Então o faraó mandou chamar Moisés e Aarão e lhes disse:
—Peçam ao SENHOR que leve estas rãs para longe de mim e do meu povo, e eu deixarei que vocês saiam para oferecer sacrifícios ao SENHOR.
9 Moisés disse ao faraó:
—Decida você quando é que quer que eu ore por você, pelos seus ministros e pelo seu povo, para que as rãs que estão na sua casa e nas casas do povo morram e só fiquem no Nilo.
10 —Amanhã—disse ele.
Então Moisés disse:
—Acontecerá exatamente como o faraó diz, para que saiba que não há outro Deus como o SENHOR, nosso Deus. 11 As rãs sairão da sua casa, das casas do seu povo e das casas dos seus ministros: ficarão só no Nilo.
12 Moisés e Aarão deixaram o faraó. E Moisés pediu ao SENHOR que retirasse as rãs que tinha enviado contra o faraó. 13 O SENHOR fez o que Moisés pediu e todas as rãs que estavam nas casas, nos quintais e nos campos morreram. 14 Os egípcios juntaram as rãs mortas em montes e a terra começou a cheirar mal. 15 Mas quando o faraó viu que as rãs tinham sido retiradas, voltou a endurecer o seu coração e se recusou a fazer o que eles tinham lhe pedido, tal como o SENHOR tinha predito.
A terceira praga: os mosquitos
16 Então o SENHOR disse a Moisés:
—Diga a Aarão: “Estenda a sua vara e bata com ela no pó da terra. E o pó se transformará em mosquitos, que se espalharão por todo o Egito”.
17 Eles assim fizeram. Aarão pegou na sua vara, estendeu a sua mão, bateu com a vara no pó da terra e o pó se transformou em mosquitos que picavam as pessoas e os animais. Em todo o Egito o pó se transformou em mosquitos.
18 Quando os magos tentaram fazer mosquitos com as suas magias secretas, eles não conseguiram. E os mosquitos continuavam picando as pessoas e os animais.
19 Então os magos disseram:
—É pelo poder de Deus que isto é feito.
Mas o coração do faraó ficou mais duro e recusou o pedido deles, tal como o SENHOR tinha predito.
A quarta praga: as moscas
20 O SENHOR disse a Moisés:
—De manhã cedo, quando o faraó descer ao rio, vá se encontrar com ele e diga que eu, o SENHOR, digo isto: “Deixe sair o meu povo para que me adore. 21 Se não o deixar sair, enviarei nuvens de moscas contra você, os seus ministros, o seu povo e as suas casas. As casas dos egípcios e os campos onde eles trabalham ficarão cheios de moscas. 22 Mas, nesse dia, tratarei o meu povo de maneira diferente. Não haverá moscas na terra de Gósen, onde vive o meu povo. Assim você saberá que eu, o SENHOR, estou nessa terra. 23 Eu livrarei o meu povo do que vai acontecer com o seu povo. Isso acontecerá amanhã”.
24 E o SENHOR assim fez. Nuvens de moscas invadiram a casa do faraó, as casas dos seus ministros e todo o Egito. As moscas arruinavam tudo por onde passavam. 25 Então o faraó mandou chamar Moisés e Aarão e disse:
—Podem ir oferecer sacrifícios a Deus, mas não saiam do Egito.
26 Moisés respondeu:
—Não estaria bem fazermos isso. Os egípcios consideram um ato terrível matar animais em sacrifício ao SENHOR, nosso Deus. Se fizéssemos isso dentro do país, seríamos apedrejados. 27 Temos que sair para o deserto, a uma distância de três dias, e ali poderemos oferecer sacrifícios ao SENHOR, nosso Deus, como ele nos mandou fazer.
28 Então o faraó disse:
—Deixarei vocês irem oferecer sacrifícios ao SENHOR, seu Deus, no deserto, mas não se afastem muito. Agora, saiam e orem por mim!
29 Moisés disse:
—Assim que sair da sua presença, pedirei ao SENHOR para que amanhã retire as moscas de você, dos seus ministros e do seu povo. Mas não volte a nos enganar, nem a impedir que o povo ofereça os seus sacrifícios ao SENHOR.
30 Quando Moisés saiu da presença do faraó, foi orar ao SENHOR. 31 E o SENHOR fez o que Moisés lhe pediu. Ele fez com que as moscas deixassem o faraó, os seus ministros e o seu povo. Não ficou uma só mosca. 32 Mas o faraó voltou a endurecer o seu coração e não deixou sair o povo.
A quinta praga: a peste
9 O SENHOR disse a Moisés:
—Vá dizer ao faraó que eu, o SENHOR, o Deus dos hebreus, digo isto: “Deixe sair o meu povo para que me adore! 2 Se não deixar que eles saiam, se continuar prendendo-os, 3 então eu, o SENHOR, castigarei com uma peste terrível todo o seu gado: os cavalos, os jumentos, os camelos, os bois e as ovelhas. 4 Mas farei distinção entre os animais dos israelitas e os animais dos egípcios, e nenhum dos animais dos israelitas morrerá. 5 Eu, o SENHOR, marquei um dia: isto irá acontecer amanhã, em todo o país”.
6 No dia seguinte, o SENHOR fez como tinha dito. Todo o gado dos egípcios morreu, mas não morreu nenhum animal dos israelitas. 7 O faraó mandou ver o que tinha acontecido e viu que nenhum dos animais dos israelitas tinha morrido. Mesmo assim, ele endureceu o seu coração e não deixou sair os israelitas.
A sexta praga: as feridas terríveis
8 O SENHOR disse a Moisés e a Aarão:
—Tirem um punhado de cinza de um forno. E você, Moisés, atire a cinza para o ar, na presença do faraó. 9 A cinza se transformará em pó e se espalhará por todo o Egito. Quando o pó tocar numa pessoa ou num animal, causará feridas terríveis na pele.
10 Assim, Moisés e Aarão foram buscar um punhado de cinza do forno e apresentaram-se diante do faraó. E Moisés atirou a cinza para o ar e as pessoas e os animais ficaram cobertas de feridas. 11 Até mesmo os magos ficaram cobertos de feridas e não puderam se apresentar diante de Moisés. Todos os egípcios estavam cobertos de feridas. 12 Mas o SENHOR fez com que o coração do faraó endurecesse e ele recusou o que eles tinham lhe pedido, tal como o SENHOR tinha dito a Moisés.
A sétima praga: o granizo
13 E o SENHOR disse a Moisés:
—Amanhã cedo, apresente-se diante do faraó e diga a ele que eu, o SENHOR, o Deus dos hebreus, digo isto: “Deixe sair o meu povo para que me adore! 14 Porque, desta vez, vou soltar todas as minhas pragas contra você, contra os seus ministros e contra o seu povo. Então você saberá que não há ninguém como eu em toda a terra. 15 Eu já poderia ter usado o meu poder e enviado uma praga contra você e o seu povo que o faria desaparecer da terra. 16 Mas deixei você viver para lhe mostrar o meu poder e para que o meu nome seja conhecido em todo o mundo. 17 Mas você ainda está contra o meu povo e não o deixa partir! 18 Por isso, amanhã, por esta hora, vou fazer chover granizo como nunca choveu em toda a história do Egito. 19 Portanto, mande recolher num lugar seguro os seus animais e tudo o que tenham no campo. Todo ser humano e todo animal que não estiver num lugar seguro, morrerá quando o granizo cair sobre eles”.
20 Os ministros do faraó que respeitavam a palavra do SENHOR se apressaram e recolheram os seus servos e o seu gado num lugar seguro. 21 Mas aqueles que não se importavam com a palavra do SENHOR, deixaram os seus servos e os seus animais no campo.
22 Então o SENHOR disse a Moisés:
—Estenda a sua mão para o céu, para que chova granizo sobre todo o Egito. Sobre as pessoas, os animais e as plantas do campo em todo o Egito.
23 Moisés estendeu a sua vara para o céu e o SENHOR fez cair trovões, raios e granizo sobre toda a terra do Egito. 24 O granizo e os raios caíam sem parar. Nunca, em toda a história do Egito, tinha caído granizo de forma tão violenta. 25 O granizo caiu sobre todo o Egito. E tudo o que estava nos campos foi destruído: pessoas, animais, plantas e árvores. 26 O único lugar onde não caiu granizo foi na terra de Gósen, onde vivia o povo de Israel.
27 Então o faraó mandou chamar Moisés e Aarão e lhes disse:
—Desta vez pequei. O SENHOR é justo, eu e o meu povo somos culpados. 28 Peçam ao SENHOR para parar o granizo e os trovões. Eu deixarei vocês saírem, já não os obrigarei a ficar aqui mais tempo.
29 Moisés disse ao faraó:
—Quando sair da cidade, levantarei os meus braços em oração ao SENHOR. Então, os trovões pararão e o granizo acabará. Assim você saberá que a terra pertence ao SENHOR. 30 Mas eu sei que você e os seus ministros ainda não respeitam o SENHOR Deus.
31 As plantas de linho e a cevada ficaram destruídas, pois o linho já tinha flor e a cevada já tinha espiga, 32 mas nada aconteceu ao trigo e ao centeio, porque ainda não tinham brotado.
33 Assim que Moisés saiu da presença do faraó e da cidade, levantou as mãos em oração ao SENHOR. Os trovões e o granizo cessaram e a chuva parou. 34 Quando o faraó viu que a chuva tinha acabado e que já não havia granizo e trovões, voltou a pecar e endureceu o seu coração, ele e os seus ministros. 35 E o faraó não deixou sair os israelitas, tal como o SENHOR tinha lhes dito por meio de Moisés.
A oitava praga: os gafanhotos
10 O SENHOR disse a Moisés:
—Vá até o faraó. Eu endureci o seu coração e os dos seus ministros, para poder fazer entre eles os meus sinais poderosos. 2 Também fiz isso para que vocês possam contar aos seus filhos e aos seus netos como humilhei os egípcios e como fiz sinais e maravilhas entre eles. Assim vocês saberão que eu sou o SENHOR.
3 Então, Moisés e Aarão apresentaram-se diante do faraó e disseram:
—O SENHOR, Deus dos hebreus, manda dizer: “Até quando você se recusará a fazer o que eu mando? Deixe sair o meu povo para que possa me adorar. 4 Se você não o deixar sair, amanhã mandarei gafanhotos sobre todo o seu país. 5 Os gafanhotos cobrirão toda a superfície do seu país, ninguém poderá ver o chão. Eles comerão o pouco que não foi destruído pela praga do granizo e também comerão todas as árvores que crescem no campo. 6 Invadirão as suas casas, as casas dos seus ministros e todas as casas do Egito. Os seus pais e avós nunca viram tal coisa em toda a sua vida”.
A seguir Moisés deu meia volta e deixou o faraó. 7 Os ministros do faraó disseram:
—Até quando vai deixar que esse homem nos arruíne? Deixe sair o seu povo para que possa adorar o SENHOR, seu Deus. Ainda você não compreende que o Egito está sendo destruído?
8 Então o faraó mandou chamar Moisés e Aarão e lhes disse:
—Podem ir adorar o SENHOR, seu Deus, mas primeiro quero saber quem é que vai sair.
9 Moisés respondeu:
—Vamos sair todos, desde o mais novo até o mais velho, tanto os nossos filhos como as nossas filhas. Vamos também levar as nossas ovelhas e os nossos bois. Vamos todos celebrar a festa do SENHOR.
10 Então, o faraó disse:
—Se nota que vocês têm más intenções. Nem o SENHOR está com vocês, nem eu vou deixar vocês todos saírem do Egito. 11 Só deixarei sair os homens, para adorarem ao SENHOR, como vocês têm pedido.
E o faraó ordenou que expulsassem Moisés e Aarão da sua presença. 12 Então o SENHOR disse a Moisés:
—Estenda a sua mão sobre o Egito, para que venham contra eles os gafanhotos e comam todas as plantas que foram deixadas pelo granizo.
13 Então Moisés estendeu a sua vara sobre Egito e o SENHOR fez soprar um vento leste sobre todo o país, durante todo o dia e toda a noite. Na manhã seguinte, o vento leste tinha trazido os gafanhotos. 14 Havia gafanhotos em toda a terra do Egito. Nunca antes houve, nem haverá depois, tantos gafanhotos como houve naquele dia. 15 A terra ficou coberta e escureceu, e os gafanhotos devoraram todas as plantas da terra e todos os frutos das árvores, que tinham sido deixadas pelo granizo. Não ficou nada verde em toda a terra do Egito.
16 O faraó se apressou em mandar chamar Moisés e Aarão, e lhes disse:
—Pequei contra o SENHOR, seu Deus, e contra vocês. 17 Por favor, me perdoem desta vez e peçam ao SENHOR que retire essa praga mortal.
18 Moisés deixou o faraó e orou ao SENHOR. 19 Então o SENHOR fez soprar um forte vento oeste, que levou os gafanhotos e os atirou no mar Vermelho[a]. Não ficou um só gafanhoto no Egito. 20 Mas o SENHOR fez com que o faraó voltasse a endurecer o seu coração e não deixasse partir o povo de Israel.
A nona praga: a escuridão
21 O SENHOR disse a Moisés:
—Levante a sua mão para o céu, para que haja sobre todo o Egito uma escuridão tão densa, que até possa ser tocada.
22 Moisés levantou a mão para o céu e uma grande escuridão cobriu o Egito durante três dias. 23 As pessoas não podiam ver umas às outras e ninguém saiu do lugar onde estava durante três dias. Mas havia luz em toda a parte onde os israelitas viviam.
24 O faraó mandou chamar Moisés e Aarão e disse:
—Podem ir adorar ao SENHOR e podem também levar as suas famílias. Mas não deixarei que vocês levem as suas ovelhas e o seu gado.
25 Mas Moisés disse:
—Se não pudermos levar os nossos animais, por acaso você nos dará animais para oferecermos em sacrifício queimado ao SENHOR, nosso Deus? 26 Vamos levar todos os animais, não deixaremos nem um só animal. Porque não sabemos exatamente quais são os animais que precisamos levar para adorar ao SENHOR, nosso Deus, só saberemos isso quando lá chegarmos.
27 Mas o SENHOR endureceu o coração do faraó e ele se recusou a deixá-los sair. 28 E o faraó disse a Moisés:
—Saia daqui e tenha cuidado! Não volte a aparecer diante de mim, porque, no dia em que você aparecer diante de mim, morrerá!
29 Então, Moisés disse ao faraó:
—Você está certo! Não me apresentarei mais diante de você.
A décima praga: a morte do filho mais velho
11 O SENHOR disse a Moisés:
—Vou trazer só mais uma praga sobre o faraó e sobre o Egito. Depois disso, o faraó irá mandar vocês embora, ou melhor, ele vai expulsar vocês deste lugar. 2 Diga aos israelitas, tanto aos homens como às mulheres, que peçam aos seus vizinhos e vizinhas que lhes deem os seus objetos de ouro e de prata.
3 E o SENHOR fez com que os egípcios fossem generosos com os israelitas. Em todo o Egito, o próprio Moisés era considerado como um grande homem, tanto pelos ministros do faraó como por todo o povo.
4 E Moisés disse ao faraó:
—O SENHOR disse: “Por volta da meia-noite, passarei por todo o Egito 5 e o primeiro filho de todas as famílias egípcias morrerá. Tanto o primeiro filho do faraó, o herdeiro do trono, como o primeiro filho da escrava, que trabalha no moinho, todo primeiro filho morrerá. E também morrerá a primeira cria de todos os animais. 6 Em todo o Egito haverá gritos de dor, como nunca houve antes, nem haverá depois. 7 Mas contra o povo de Israel, nem sequer um cão ladrará; nada acontecerá aos israelitas e aos seus animais. Assim vocês saberão que o SENHOR faz distinção entre os israelitas e os egípcios. 8 Depois disso, todos os seus ministros virão se ajoelhar diante de mim e dirão: ‘Saiam e levem todo o povo de Israel com vocês’”.
Por fim Moisés disse:
—Só quando isso acontecer é que sairemos.
Depois Moisés saiu muito irritado da presença do faraó.
9 O SENHOR disse a Moisés:
—O faraó não vai fazer caso do que lhe disse, e assim mostrarei o meu grande poder diante de todo o Egito.
10 Essa é a razão pela qual Moisés e Aarão fizeram todos esses milagres diante do faraó. E é também a razão pela qual o SENHOR fez endurecer o coração do faraó e ele não deixou os israelitas saírem do Egito.
A primeira Páscoa
12 No Egito, o SENHOR disse a Moisés e Aarão:
2 —Este mês[b] será para vocês o mês mais importante, o primeiro mês do ano. 3 Digam a toda a comunidade de Israel que no décimo dia deste mês, cada homem deverá escolher um animal do rebanho, para a sua família, um por cada casa. 4 Se a família for pequena demais para comer todo o animal, então o chefe da família poderá dividi-lo com o vizinho mais próximo. Mas deverá contar as pessoas e dividir o animal de maneira que todos possam comer. 5 O animal deverá ter perfeita saúde, ser um macho de um ano, e poderá ser um cordeiro ou um cabrito. 6 Tomem conta do animal até o dia catorze deste mês.
—Nesse dia, um pouco antes do anoitecer, toda a comunidade de Israel deverá sacrificar o animal. 7 Depois disso, marquem a entrada da casa onde vão comer, com um pouco do sangue do animal. Coloquem uma marca em cada lado da porta e por cima da porta. 8 Nessa noite, vocês deverão assar a sua carne no fogo e comê-la com pão sem fermento e com ervas amargas. 9 Não comam a carne crua ou cozida em água. Todo o animal deverá ser assado no fogo, até mesmo a cabeça, as patas e as miudezas. 10 Não deixem ficar nada até à manhã seguinte, a carne que não comerem deverá ser queimada. 11 Ao comerem, deverão estar vestidos e prontos para partirem: o cinto apertado, as sandálias nos pés e a vara na mão. Comam depressa porque esta é a Páscoa do SENHOR.
12 —Nessa noite passarei por todo o Egito e matarei o primeiro filho de todas as famílias egípcias e de todos os seus animais. Castigarei todos os deuses dos egípcios, eu sou o SENHOR. 13 O sangue será um sinal para indicar as casas onde vocês estarão comendo. Quando eu olhar o sangue, passarei adiante; e nenhum de vocês será morto pela praga que vou enviar contra os egípcios.
14 —Lembrem-se sempre desta noite e façam uma grande festa em honra do SENHOR. Celebrem-na para sempre, de geração em geração. 15 Comerão pão sem fermento durante sete dias. No primeiro dia tirarão todo o fermento das suas casas. Quem comer qualquer coisa fermentada durante esses sete dias, será expulso da comunidade de Israel. 16 No primeiro dia e no sétimo dia, haverá reuniões sagradas. Nesses dias ninguém deverá trabalhar, a não ser para preparar a sua própria comida, mais nada. 17 Celebrem a festa dos Pães sem Fermento, porque foi nesse mesmo dia que tirei os exércitos de Israel[c] do Egito. Por isso celebrem esse dia de geração em geração, é uma ordem para sempre. 18 Comerão pão sem fermento desde a tarde do dia catorze do primeiro mês até a tarde do dia vinte e um do mesmo mês. 19 Durante sete dias não deverão ter fermento em casa. Qualquer pessoa que comer qualquer coisa fermentada deixará de pertencer à comunidade de Israel. Não importa se a pessoa é imigrante ou israelita, 20 Portanto, não comam nada que tenha fermento. Onde quer que estejam vivendo, comerão pães sem fermento.
21 E Moisés chamou todos os líderes de Israel e lhes disse:
—Escolham um cordeiro ou um cabrito, por cada família, e matem-no para celebrar a Páscoa. 22 Molhem um ramo de hissopo no sangue que estiver na bacia e marquem os lados e por cima da porta com o sangue. Ninguém deverá sair da sua casa antes do amanhecer.
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