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Ensinando a verdade

Tu, porém, ensina aquilo que é conforme a pura doutrina de Deus. Os mais velhos que sejam sóbrios, dignos, prudentes, com uma fé forte, inspirada na palavra do Senhor; que o seu amor cristão seja sincero e que sejam perseverantes.

As mulheres mais idosas que sejam, igualmente, dignas na sua maneira de viver; que não se tornem maldizentes; que não se deem a excessos de bebida; que sejam mestras do bem. E isto de forma a que possam ensinar as mais novas a serem sensatas e a amarem os seus maridos e os seus filhos; a serem equilibradas, puras, boas donas de casa, bondosas, submissas aos seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja desprezada.

Do mesmo modo, aconselha os jovens a que sejam moderados. E que em todas as coisas possas ser um exemplo para eles de uma vida justa. Quando ensinares, mantém-te intransigentemente fiel à doutrina de Deus, sincero e profundo nas ideias que exprimes. Que a tua linguagem seja perfeitamente correta e apropriada, para que aqueles que são inimigos do evangelho sejam convencidos e que nunca tenham nada de mal a censurar-nos.

Persuade também os que são servos a acatarem as ordens dos seus senhores, procurando dar satisfação em tudo, sem má vontade; 10 procurando não defraudar e mostrando até uma perfeita lealdade. Porque dessa maneira esses cristãos, pela sua conduta, farão com que a doutrina de Deus, nosso Salvador, seja honrada.

11 Porque a graça de Deus se manifestou trazendo a toda a gente a salvação; 12 ensinando-nos a viver com domínio de nós próprios, com justiça e piedade, renunciando às paixões da vida humana. 13 E dessa forma aguardamos, numa esperança feliz, o momento em que há de aparecer, revestido da sua glória, o grande Deus e Salvador Jesus Cristo. 14 Ele deu-se a si mesmo por nós, pagando o preço que nos resgata de toda a iniquidade e purifica para si próprio um povo que lhe pertence inteiramente, um povo empenhado em praticar o bem.

15 É pois isto que deves ensinar, encorajando por um lado, corrigindo por outro, com toda a autoridade. Não deixes que ninguém te tenha em menos consideração.

Saudações de Paulo

Paulo, prisioneiro por pregar o evangelho de Jesus Cristo, e o irmão Timóteo dirigimos esta carta a Filémon, nosso muito querido colaborador no serviço de Deus, assim como a Ápia, nossa irmã na fé, e a Arquipo, nosso companheiro na luta, assim como à igreja que se reúne em sua casa.

Que Deus, nosso Pai, e o Senhor Jesus Cristo vos deem graça e paz.

A gratidão e oração de Paulo

Continuo sempre a dar a Deus o meu agradecimento e a orar por ti, porque ouço falar da fé que tens no Senhor Jesus Cristo e do teu amor para com ele e para com todo o povo de Deus. O meu pedido a Deus é que a tua fé seja comunicada aos outros, para que possas ter um conhecimento pleno de todo o bem que temos em Cristo. Tive muita alegria e fui muito consolado em saber que o teu amor cristão é posto em prática e como, por teu intermédio, meu irmão, o coração de muitos crentes tem sido alegrado.

Paulo intercede por Onésimo

Por isso, sinto-me levado a pedir-te um favor, ainda que, estando ao serviço de Cristo, teria autoridade para te ordenar aquilo que é mais conveniente. Mas prefiro falar-te nisso como um pedido, por causa dos laços de verdadeira afeição cristã que nos unem. Lembra-te que sou o velho Paulo, que agora está preso por ser um embaixador de Jesus Cristo. 10 Queria pedir-te pelo meu filho espiritual, Onésimo, a quem levei a nascer de novo na minha prisão. 11 É verdade que noutro tempo a sua vida te foi inútil. Mas agora vai tornar-se, tanto para ti como para mim, muito útil. 12 Por isso, o envio de volta, pedindo-te que o recebas como se fosse eu mesmo em pessoa.

13 Aliás, bem gostaria de o conservar comigo, para que me ajudasse, em teu lugar, enquanto me encontro preso por causa do evangelho. 14 Mas não quis tomar essa decisão sem o teu parecer. Se realmente quiseres fazer-me esse benefício, que não seja como que forçado a isso, mas voluntariamente. 15 Também pode ser que, apesar de ter estado fugido durante algum tempo, agora o recuperes definitivamente. 16 Não já como escravo, mas muito mais como um irmão na fé em Deus, que me é especialmente querido, mas a quem tu ainda mais te afeiçoarás, visto que tornará a ficar ligado à tua casa como trabalhador e como irmão no Senhor.

17 Assim pois, se me consideras teu companheiro, recebe-o como se fosse eu mesmo. 18 E se te causou algum prejuízo ou te deve alguma coisa, põe isso na minha conta. 19 Eu, Paulo, o escrevo pela minha mão: eu o pagarei. Mas olha que no fundo tu mesmo me deves aquilo que és espiritualmente.

20 Sim, irmão, o teu gesto dar-me-á muita alegria e ficarei muito animado por aquilo que o Senhor te inspirar. 21 Ao escrever-te, estou convencido de que farás o que te digo e até mesmo mais.

Saudações

22 Queria ao mesmo tempo pedir-te que me preparasses alojamento, porque espero, em resposta às vossas orações, poder visitar-vos.

23 Daqui mandam-te cumprimentos Epafras, que também está preso comigo, por causa de Cristo Jesus, 24 e ainda Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, todos meus colaboradores.

25 Peço a nosso Senhor Jesus Cristo que a sua graça esteja com o vosso espírito.