Apascenta-se de cinza; o seu coração enganado o desviou, de maneira que não pode livrar a sua alma, nem dizer: Não há uma mentira na minha mão direita?
Quem faz isso alimenta-se de cinza. A sua mente confusa o desvia. Ele não pode salvar a si mesmo, nem dizer: “O que tenho na minha mão direita é um deus falso”.
Adorar uma imagem não adianta nada; é o mesmo que comer cinzas. O homem que adora imagens não pensa direito, mas vive enganado. Ele não pode se salvar, pois não é capaz de dizer: “Isto que está na minha mão não é um deus coisa nenhuma.”
Tal pessoa se alimenta de cinzas e engana a si mesma, confia em algo que em nada pode ajudá-la. E, no entanto, não é capaz de perguntar: “Será que este ídolo que tenho em mãos não é uma mentira?”.
Ele se alimenta de cinzas, um coração iludido o desvia; ele é incapaz de salvar a si mesmo ou de dizer: “Esta coisa na minha mão direita não é uma mentira?”
Esse pobre e enganado está a alimentar-se como que de cinzas; está a confiar em algo que nunca lhe poderá dar ajuda de espécie alguma. Para cúmulo, não tem sequer entendimento suficiente para refletir e dizer para consigo: “Não será que esta coisa, este ídolo que estou a segurar nas mãos, é uma profunda mentira?”