Por que não acaba a minha dor? Por que é tão grave e incurável a minha ferida que não quer se curar? O Senhor será como uma miragem para mim ou como uma fonte que não tem água?
Por que continuo a sofrer? Por que as minhas feridas doem sem parar? Por que elas não saram? Será que não posso confiar em ti? Será que és como um riacho que seca no verão?
Por que, então, continuo a sofrer? Por que minha ferida não tem cura? Teu socorro parece incerto como um riacho inconstante; é como uma fonte que secou”.
Permitiste que continuassem a perseguir-me. Será que eles não pensam em deixar de me ferir? A tua ajuda parece-me tão incerta como um ribeiro que corre da montanha; por vezes cheio de águas torrenciais, noutras alturas sem gota de água.”