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Bible in 90 Days

An intensive Bible reading plan that walks through the entire Bible in 90 days.
Duration: 88 days
Almeida Revista e Corrigida 2009 (ARC)
Version
Números 8:15-21:7

15 E, depois, os levitas entrarão para fazerem o serviço da tenda da congregação; e tu os purificarás e, por oferta de movimento, os moverás. 16 Porquanto eles, do meio dos filhos de Israel, me são dados; em lugar de todo aquele que abre a madre, do primogênito de cada um dos filhos de Israel, para mim os tenho tomado. 17 Porque meu é todo primogênito entre os filhos de Israel, entre os homens e entre os animais; no dia em que, na terra do Egito, feri a todo primogênito, os santifiquei para mim. 18 E tomei os levitas em lugar de todo primogênito entre os filhos de Israel. 19 E os levitas, dados a Arão e a seus filhos, do meio dos filhos de Israel, tenho dado para exercerem o ministério dos filhos de Israel na tenda da congregação e para fazerem expiação pelos filhos de Israel, para que não haja praga entre os filhos de Israel, chegando-se os filhos de Israel ao santuário.

20 E assim fez Moisés, e Arão, e toda a congregação dos filhos de Israel com os levitas; conforme tudo o que o Senhor ordenara a Moisés acerca dos levitas, assim os filhos de Israel lhes fizeram. 21 E os levitas se purificaram e lavaram as suas vestes, e Arão os moveu por oferta movida perante o Senhor, e Arão fez expiação por eles, para purificá-los. 22 E, depois, vieram os levitas, para exercerem o seu ministério na tenda da congregação, perante Arão e perante os seus filhos; como o Senhor ordenara a Moisés acerca dos levitas, assim lhes fizeram. 23 E falou o Senhor a Moisés, dizendo: 24 Este é o ofício dos levitas: Da idade de vinte e cinco anos para cima entrarão, para fazerem o serviço no ministério da tenda da congregação; 25 mas, desde a idade de cinquenta anos, sairão da milícia deste ministério e nunca mais servirão. 26 Porém com os seus irmãos servirão na tenda da congregação, para terem cuidado da guarda; mas o ministério não exercerão; assim farás com os levitas nas suas guardas.

A celebração da Páscoa no deserto do Sinai

E falou o Senhor a Moisés no deserto do Sinai, no segundo ano da sua saída da terra do Egito, no primeiro mês, dizendo: Que os filhos de Israel celebrem a Páscoa a seu tempo determinado. No dia catorze deste mês, pela tarde, a seu tempo determinado a celebrareis; segundo todos os seus estatutos e segundo todos os seus ritos, a celebrareis. Disse, pois, Moisés aos filhos de Israel que celebrassem a Páscoa. Então, celebraram a Páscoa no dia catorze do primeiro mês, pela tarde, no deserto do Sinai; conforme tudo o que o Senhor ordenara a Moisés, assim fizeram os filhos de Israel.

Segunda celebração para os ausentes e os imundos

E houve alguns que estavam imundos pelo corpo de um homem morto; e no mesmo dia não podiam celebrar a Páscoa; pelo que se chegaram perante Moisés e perante Arão aquele mesmo dia. E aqueles homens disseram-lhe: Imundos estamos nós pelo corpo de um homem morto; por que seríamos privados de oferecer a oferta do Senhor a seu tempo determinado no meio dos filhos de Israel? E disse-lhes Moisés: Esperai, e ouvirei o que o Senhor vos ordenará.

Então, falou o Senhor a Moisés, dizendo: 10 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Quando alguém entre vós ou entre as vossas gerações for imundo por corpo morto ou se achar em jornada longe de vós, contudo, ainda celebrará a Páscoa ao Senhor. 11 No segundo mês, no dia catorze, de tarde, a celebrarão: Com pães asmos e ervas amargas a comerão. 12 Dela nada deixarão até à manhã e dela não quebrarão osso algum; segundo todo o estatuto da Páscoa, a celebrarão. 13 Porém, quando um homem for limpo, e não estiver de caminho, e deixar de celebrar a Páscoa, tal alma do seu povo será extirpada; porquanto não ofereceu a oferta do Senhor a seu tempo determinado; tal homem levará o seu pecado. 14 E, quando um estrangeiro peregrinar entre vós e também celebrar a Páscoa ao Senhor, segundo o estatuto da Páscoa e segundo o seu rito, assim a celebrará; um mesmo estatuto haverá para vós, assim para o estrangeiro como para o natural da terra.

A nuvem guiando a marcha dos israelitas

15 E, no dia de levantar o tabernáculo, a nuvem cobriu o tabernáculo sobre a tenda do Testemunho; e, à tarde, estava sobre o tabernáculo como uma aparência de fogo até à manhã. 16 Assim era de contínuo: a nuvem o cobria, e, de noite, havia aparência de fogo. 17 Mas, sempre que a nuvem se alçava sobre a tenda, os filhos de Israel após ela partiam; e, no lugar onde a nuvem parava, ali os filhos de Israel assentavam o seu arraial. 18 Segundo o dito do Senhor, os filhos de Israel partiam e segundo o dito do Senhor assentavam o arraial; todos os dias em que a nuvem parava sobre o tabernáculo, assentavam o arraial. 19 E, quando a nuvem se detinha muitos dias sobre o tabernáculo, então, os filhos de Israel tinham cuidado da guarda do Senhor e não partiam. 20 E era que, quando a nuvem poucos dias estava sobre o tabernáculo, segundo o dito do Senhor, se alojavam e, segundo o dito do Senhor, partiam. 21 Porém era que, quando a nuvem desde a tarde até à manhã ficava ali e a nuvem se alçava pela manhã, então, partiam; quer de dia quer de noite, alçando-se a nuvem, partiam. 22 Ou, quando a nuvem sobre o tabernáculo se detinha dois dias, ou um mês, ou um ano, ficando sobre ele, então, os filhos de Israel se alojavam e não partiam; e, alçando-se ela, partiam. 23 Segundo o dito do Senhor, se alojavam e, segundo o dito do Senhor, partiam; da guarda do Senhor tinham cuidado, segundo o dito do Senhor pela mão de Moisés.

As duas trombetas de prata

10 Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo: Faze duas trombetas de prata; de obra batida as farás; e te serão para a convocação da congregação e para a partida dos arraiais. E, quando as tocarem ambas, então, toda a congregação se congregará a ti à porta da tenda da congregação. Mas, quando tocar uma só, então, a ti se congregarão os príncipes, os cabeças dos milhares de Israel. Quando, retinindo, as tocardes, então, partirão os arraiais que alojados estão da banda do oriente. Mas, quando a segunda vez, retinindo, as tocardes, então, partirão os arraiais que se alojam da banda do sul; retinindo, as tocarão para as suas partidas. Porém, ajuntando a congregação, as tocareis, mas sem retinir. E os filhos de Arão, sacerdotes, tocarão as trombetas; e a vós serão por estatuto perpétuo nas vossas gerações. E, quando na vossa terra sairdes a pelejar contra o inimigo, que vos aperta, também tocareis as trombetas retinindo, e perante o Senhor, vosso Deus, haverá lembrança de vós, e sereis salvos de vossos inimigos. 10 Semelhantemente, no dia da vossa alegria, e nas vossas solenidades, e nos princípios dos vossos meses, também tocareis as trombetas sobre os vossos holocaustos, sobre os vossos sacrifícios pacíficos, e vos serão por lembrança perante vosso Deus. Eu sou o Senhor, vosso Deus.

Os israelitas partem do Sinai

11 E aconteceu, no segundo ano, no segundo mês, aos vinte do mês, que a nuvem se alçou de sobre o tabernáculo da congregação. 12 E os filhos de Israel partiram, segundo as suas jornadas do deserto do Sinai; e a nuvem parou no deserto de Parã. 13 Assim, partiram pela primeira vez, segundo o dito do Senhor, pela mão de Moisés. 14 Porque, primeiramente, partiu a bandeira do arraial dos filhos de Judá, segundo os seus exércitos; e sobre o seu exército estava Naassom, filho de Aminadabe. 15 E sobre o exército da tribo dos filhos de Issacar, Natanael, filho de Zuar. 16 E sobre o exército da tribo dos filhos de Zebulom, Eliabe, filho de Helom.

17 Então, desarmaram o tabernáculo, e os filhos de Gérson e os filhos de Merari partiram, levando o tabernáculo. 18 Depois, partiu a bandeira do arraial de Rúben, segundo os seus exércitos; e sobre o seu exército estava Elizur, filho de Sedeur. 19 E sobre o exército da tribo dos filhos de Simeão, Selumiel, filho de Zurisadai. 20 E sobre o exército da tribo dos filhos de Gade, Eliasafe, filho de Deuel. 21 Então, partiram os coatitas, levando o santuário; e os outros levantaram o tabernáculo, enquanto estes vinham.

22 Depois, partiu a bandeira do arraial dos filhos de Efraim, segundo os seus exércitos; e sobre o seu exército estava Elisama, filho de Amiúde. 23 E sobre o exército da tribo dos filhos de Manassés, Gamaliel, filho de Pedazur. 24 E sobre o exército da tribo dos filhos de Benjamim, Abidã, filho de Gideoni.

25 Então, partiu a bandeira do arraial dos filhos de Dã, fechando todos os arraiais, segundo os seus exércitos; e sobre o seu exército estava Aiezer, filho de Amisadai. 26 E sobre o exército da tribo dos filhos de Aser, Pagiel, filho de Ocrã. 27 E sobre o exército da tribo dos filhos de Naftali, Aira, filho de Enã. 28 Estas eram as partidas dos filhos de Israel, segundo os seus exércitos, quando partiam.

Moisés roga a Hobabe que vá com eles

29 Disse, então, Moisés a Hobabe, filho de Reuel, o midianita, sogro de Moisés: Nós caminhamos para aquele lugar de que o Senhor disse: Vo-lo darei; vai conosco, e te faremos bem; porque o Senhor falou bem sobre Israel. 30 Porém ele lhe disse: Não irei; antes, irei à minha terra e à minha parentela. 31 E ele disse: Ora, não nos deixes; porque tu sabes que nós nos alojamos no deserto; de olhos nos servirás. 32 E será que, vindo tu conosco, e sucedendo o bem que o Senhor nos fizer, também nós te faremos bem.

33 Assim, partiram do monte do Senhor caminho de três dias; e a arca do concerto do Senhor caminhou diante deles caminho de três dias, para lhes buscar lugar de descanso. 34 E a nuvem do Senhor ia sobre eles de dia, quando partiam do arraial. 35 Era, pois, que, partindo a arca, Moisés dizia: Levanta-te, Senhor, e dissipados sejam os teus inimigos, e fujam diante de ti os aborrecedores. 36 E, pousando ela, dizia: Volta, ó Senhor, para os muitos milhares de Israel.

As murmurações dos israelitas

11 E aconteceu que, queixando-se o povo, era mal aos ouvidos do Senhor; porque o Senhor ouviu-o, e a sua ira se acendeu, e o fogo do Senhor ardeu entre eles e consumiu os que estavam na última parte do arraial. Então, o povo clamou a Moisés, e Moisés orou ao Senhor, e o fogo se apagou. Pelo que chamou aquele lugar Taberá, porquanto o fogo do Senhor se acendera entre eles.

E o vulgo, que estava no meio deles, veio a ter grande desejo; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar e disseram: Quem nos dará carne a comer? Lembramo-nos dos peixes que, no Egito, comíamos de graça; e dos pepinos, e dos melões, e dos porros, e das cebolas, e dos alhos. Mas agora a nossa alma se seca; coisa nenhuma senão este maná diante dos nossos olhos. E era o maná como semente de coentro, e a sua cor como a cor de bdélio. Espalhava-se o povo, e o colhia, e em moinhos o moía, ou num gral o pisava, e em panelas o cozia, e dele fazia bolos; e o seu sabor era como o sabor de azeite fresco. E, quando o orvalho descia, de noite, sobre o arraial, o maná descia sobre ele.

10 Então, Moisés ouviu chorar o povo pelas suas famílias, cada qual à porta da sua tenda; e a ira do Senhor grandemente se acendeu, e pareceu mal aos olhos de Moisés.

Moisés acha pesado o seu cargo

11 E disse Moisés ao Senhor: Por que fizeste mal a teu servo, e por que não achei graça aos teus olhos, que pusesses sobre mim a carga de todo este povo? 12 Concebi eu, porventura, todo este povo? Gerei-o eu para que me dissesses que o levasse ao colo, como o aio leva o que cria, à terra que juraste a seus pais? 13 Donde teria eu carne para dar a todo este povo? Porquanto contra mim choram, dizendo: Dá-nos carne a comer; 14 eu sozinho não posso levar a todo este povo, porque muito pesado é para mim. 15 E, se assim fazes comigo, mata-me, eu to peço, se tenho achado graça aos teus olhos; e não me deixes ver o meu mal.

Deus designa setenta anciãos para ajudarem Moisés

16 E disse o Senhor a Moisés: Ajunta-me setenta homens dos anciãos de Israel, de quem sabes que são anciãos do povo e seus oficiais; e os trarás perante a tenda da congregação, e ali se porão contigo. 17 Então, eu descerei, e ali falarei contigo, e tirarei do Espírito que está sobre ti, e o porei sobre eles; e contigo levarão a carga do povo, para que tu sozinho o não leves. 18 E dirás ao povo: Santificai-vos para amanhã e comereis carne; porquanto chorastes aos ouvidos do Senhor, dizendo: Quem nos dará carne a comer, pois bem nos ia no Egito? Pelo que o Senhor vos dará carne, e comereis; 19 não comereis um dia, nem dois dias, nem cinco dias, nem dez dias, nem vinte dias; 20 mas um mês inteiro, até vos sair pelos narizes, até que vos enfastieis dela, porquanto rejeitastes ao Senhor, que está no meio de vós, e chorastes diante dele, dizendo: Por que saímos do Egito? 21 E disse Moisés: Seiscentos mil homens de pé é este povo, no meio do qual estou; e tu tens dito: Dar-lhes-ei carne, e comerão um mês inteiro. 22 Degolar-se-ão para eles ovelhas e vacas que lhes bastem? Ou ajuntar-se-ão para eles todos os peixes do mar que lhes bastem? 23 Porém o Senhor disse a Moisés: Seria, pois, encurtada a mão do Senhor? Agora verás se a minha palavra te acontecerá ou não.

24 E saiu Moisés, e falou as palavras do Senhor ao povo, e ajuntou setenta homens dos anciãos do povo e os pôs em roda da tenda. 25 Então, o Senhor desceu na nuvem e lhe falou; e, tirando do Espírito que estava sobre ele, o pôs sobre aqueles setenta anciãos; e aconteceu que, quando o Espírito repousou sobre eles, profetizaram; mas, depois, nunca mais. 26 Porém no arraial ficaram dois homens; o nome de um era Eldade, e o nome do outro, Medade; e repousou sobre eles o Espírito (porquanto estavam entre os inscritos, ainda que não saíram à tenda), e profetizavam no arraial. 27 Então, correu um moço, e o anunciou a Moisés, e disse: Eldade e Medade profetizam no arraial. 28 E Josué, filho de Num, servidor de Moisés, um dos seus jovens escolhidos, respondeu e disse: Senhor meu, Moisés, proíbe-lho. 29 Porém Moisés lhe disse: Tens tu ciúmes por mim? Tomara que todo o povo do Senhor fosse profeta, que o Senhor lhes desse o seu Espírito! 30 Depois, Moisés se recolheu ao arraial, ele e os anciãos de Israel.

31 Então, soprou um vento do Senhor, e trouxe codornizes do mar, e as espalhou pelo arraial quase caminho de um dia de uma banda, e quase caminho de um dia da outra banda, à roda do arraial, e a quase dois côvados sobre a terra. 32 Então, o povo se levantou todo aquele dia, e toda aquela noite, e todo o dia seguinte, e colheram as codornizes; o que menos tinha, colhera dez ômeres; e as estenderam para si ao redor do arraial. 33 Quando a carne estava entre os seus dentes, antes que fosse mastigada, se acendeu a ira do Senhor contra o povo, e feriu o Senhor o povo com uma praga muito grande. 34 Pelo que o nome daquele lugar se chamou Quibrote-Hataavá, porquanto ali enterraram o povo que teve o desejo. 35 De Quibrote-Hataavá caminhou o povo para Hazerote e parou em Hazerote.

A sedição de Miriã e Arão

12 E falaram Miriã e Arão contra Moisés, por causa da mulher cuxita, que tomara; porquanto tinha tomado a mulher cuxita. E disseram: Porventura, falou o Senhor somente por Moisés? Não falou também por nós? E o Senhor o ouviu. E era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.

E logo o Senhor disse a Moisés, e a Arão, e a Miriã: Vós três saí à tenda da congregação. E saíram eles três. Então, o Senhor desceu na coluna de nuvem e se pôs à porta da tenda; depois, chamou a Arão e a Miriã, e eles saíram ambos. E disse: Ouvi agora as minhas palavras; se entre vós houver profeta, eu, o Senhor, em visão a ele me farei conhecer ou em sonhos falarei com ele. Não é assim com o meu servo Moisés, que é fiel em toda a minha casa. Boca a boca falo com ele, e de vista, e não por figuras; pois, ele vê a semelhança do Senhor; por que, pois, não tivestes temor de falar contra o meu servo, contra Moisés?

Assim, a ira do Senhor contra eles se acendeu; e foi-se. 10 E a nuvem se desviou de sobre a tenda; e eis que Miriã era leprosa como a neve; e olhou Arão para Miriã, e eis que era leprosa. 11 Pelo que Arão disse a Moisés: Ah! Senhor meu! Ora, não ponhas sobre nós este pecado, que fizemos loucamente e com que havemos pecado! 12 Ora, não seja ela como um morto, que, saindo do ventre de sua mãe, tenha metade da sua carne já consumida. 13 Clamou, pois, Moisés ao Senhor, dizendo: Ó Deus, rogo-te que a cures. 14 E disse o Senhor a Moisés: Se seu pai cuspira em seu rosto, não seria envergonhada sete dias? Esteja fechada sete dias fora do arraial; e, depois, a recolham. 15 Assim, Miriã esteve fechada fora do arraial sete dias, e o povo não partiu, até que recolheram a Miriã. 16 Porém, depois, o povo partiu de Hazerote; e assentaram o arraial no deserto de Parã.

Doze homens são enviados para espiar a terra de Canaã

13 E falou o Senhor a Moisés, dizendo: Envia homens que espiem a terra de Canaã, que eu hei de dar aos filhos de Israel; de cada tribo de seus pais enviareis um homem, sendo cada qual maioral entre eles. E enviou-os Moisés do deserto de Parã, segundo o dito do Senhor; todos aqueles homens eram cabeças dos filhos de Israel. E estes são os seus nomes: Da tribo de Rúben, Samua, filho de Zacur; da tribo de Simeão, Safate, filho de Hori; da tribo de Judá, Calebe, filho de Jefoné; da tribo de Issacar, Jigeal, filho de José; da tribo de Efraim, Oseias, filho de Num; da tribo de Benjamim, Palti, filho de Rafu; 10 da tribo de Zebulom, Gadiel, filho de Sodi; 11 da tribo de José, pela tribo de Manassés, Gadi, filho de Susi; 12 da tribo de Dã, Amiel, filho de Gemali; 13 da tribo de Aser, Setur, filho de Micael; 14 da tribo de Naftali, Nabi, filho de Vofsi; 15 da tribo de Gade, Geuel, filho de Maqui. 16 Estes são os nomes dos homens que Moisés enviou a espiar aquela terra; e a Oseias, filho de Num, Moisés chamou Josué.

17 Enviou-os, pois, Moisés a espiar a terra de Canaã e disse-lhes: Subi por aqui para a banda do sul e subi à montanha; 18 e vede que terra é, e o povo que nela habita; se é forte ou fraco; se pouco ou muito; 19 e qual é a terra em que habita, se boa ou má; e quais são as cidades em que habita, se em arraiais, se em fortalezas. 20 Também qual é a terra, se grossa ou magra; se nela há árvores ou não; e esforçai-vos e tomai do fruto da terra. E eram aqueles dias os dias das primícias das uvas.

21 Assim, subiram e espiaram a terra desde o deserto de Zim até Reobe, à entrada de Hamate. 22 E subiram para a banda do Sul e vieram até Hebrom; e estavam ali Aimã, Sesai, e Talmai, filhos de Anaque (Hebrom foi edificada sete anos antes de Zoã, no Egito). 23 Depois, vieram até ao vale de Escol e dali cortaram um ramo de vide com um cacho de uvas, o qual trouxeram dois homens sobre uma verga, como também romãs e figos. 24 Chamaram àquele lugar o vale de Escol, por causa do cacho que dali cortaram os filhos de Israel.

25 Depois, voltaram de espiar a terra, ao fim de quarenta dias. 26 E caminharam, e vieram a Moisés, e a Arão, e a toda a congregação dos filhos de Israel no deserto de Parã, a Cades, e, tornando, deram-lhes conta a eles e a toda a congregação; e mostraram-lhes o fruto da terra. 27 E contaram-lhe e disseram: Fomos à terra a que nos enviaste; e, verdadeiramente, mana leite e mel, e este é o fruto. 28 O povo, porém, que habita nessa terra é poderoso, e as cidades, fortes e mui grandes; e também ali vimos os filhos de Anaque. 29 Os amalequitas habitam na terra do Sul; e os heteus, e os jebuseus, e os amorreus habitam na montanha; e os cananeus habitam ao pé do mar e pela ribeira do Jordão.

30 Então, Calebe fez calar o povo perante Moisés e disse: Subamos animosamente e possuamo-la em herança; porque, certamente, prevaleceremos contra ela. 31 Porém os homens que com ele subiram disseram: Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós. 32 E infamaram a terra, que tinham espiado, perante os filhos de Israel, dizendo: A terra, pelo meio da qual passamos a espiar, é terra que consome os seus moradores; e todo o povo que vimos no meio dela são homens de grande estatura. 33 Também vimos ali gigantes, filhos de Anaque, descendentes dos gigantes; e éramos aos nossos olhos como gafanhotos e assim também éramos aos seus olhos.

Os israelitas querem voltar para o Egito

14 Então, levantou-se toda a congregação, e alçaram a sua voz; e o povo chorou naquela mesma noite. E todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e contra Arão; e toda a congregação lhe disse: Ah! Se morrêramos na terra do Egito! Ou, ah! Se morrêramos neste deserto! E por que nos traz o Senhor a esta terra, para cairmos à espada e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa? Não nos seria melhor voltarmos ao Egito? E diziam uns aos outros: Levantemos um capitão e voltemos ao Egito.

Então, Moisés e Arão caíram sobre os seus rostos perante todo o ajuntamento dos filhos de Israel. E Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, dos que espiaram a terra, rasgaram as suas vestes. E falaram a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra muito boa. Se o Senhor se agradar de nós, então, nos porá nesta terra e no-la dará, terra que mana leite e mel. Tão somente não sejais rebeldes contra o Senhor e não temais o povo desta terra, porquanto são eles nosso pão; retirou-se deles o seu amparo, e o Senhor é conosco; não os temais.

10 Então, disse toda a congregação que os apedrejassem; porém a glória do Senhor apareceu na tenda da congregação a todos os filhos de Israel. 11 E disse o Senhor a Moisés: Até quando me provocará este povo? E até quando me não crerão por todos os sinais que fiz no meio deles? 12 Com pestilência o ferirei, e o rejeitarei, e farei de ti povo maior e mais forte do que este.

13 E disse Moisés ao Senhor: Assim, os egípcios o ouvirão; porquanto com a tua força fizeste subir este povo do meio deles. 14 E o dirão aos moradores desta terra, que ouviram que tu, ó Senhor, estás no meio deste povo, que face a face, ó Senhor, lhes apareces, que tua nuvem está sobre eles e que vais adiante deles numa coluna de nuvem de dia e numa coluna de fogo de noite. 15 E, se matares este povo como a um só homem, as nações, pois, que ouviram a tua fama, falarão, dizendo: 16 Porquanto o Senhor não podia pôr este povo na terra que lhes tinha jurado; por isso, os matou no deserto. 17 Agora, pois, rogo-te que a força do meu Senhor se engrandeça, como tens falado, dizendo: 18 O Senhor é longânimo e grande em beneficência, que perdoa a iniquidade e a transgressão, que o culpado não tem por inocente e visita a iniquidade dos pais sobre os filhos até à terceira e quarta geração. 19 Perdoa, pois, a iniquidade deste povo, segundo a grandeza da tua benignidade e como também perdoaste a este povo desde a terra do Egito até aqui.

20 E disse o Senhor: Conforme a tua palavra, lhe perdoei. 21 Porém, tão certamente como eu vivo e como a glória do Senhor encherá toda a terra, 22 todos os homens que viram a minha glória e os meus sinais que fiz no Egito e no deserto, e me tentaram estas dez vezes, e não obedeceram à minha voz, 23 não verão a terra de que a seus pais jurei, e até nenhum daqueles que me provocaram a verá. 24 Porém o meu servo Calebe, porquanto nele houve outro espírito e perseverou em seguir-me, eu o levarei à terra em que entrou, e a sua semente a possuirá em herança. 25 Ora, os amalequitas e os cananeus habitam no vale; tornai-vos, amanhã, e caminhai para o deserto pelo caminho do mar Vermelho.

Aos murmuradores não é permitido entrar na terra de Canaã

26 Depois, falou o Senhor a Moisés e a Arão, dizendo: 27 Até quando sofrerei esta má congregação, que murmura contra mim? Tenho ouvido as murmurações dos filhos de Israel, com que murmuram contra mim. 28 Dize-lhes: Assim como eu vivo, diz o Senhor, que, como falastes aos meus ouvidos, assim farei a vós outros. 29 Neste deserto cairá o vosso cadáver, como também todos os que de vós foram contados segundo toda a vossa conta, de vinte anos para cima, os que dentre vós contra mim murmurastes; 30 não entrareis na terra, pela qual levantei a minha mão que vos faria habitar nela, salvo Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num. 31 Mas os vossos filhos, de que dizeis: Por presa serão, meterei nela; e eles saberão da terra que vós desprezastes. 32 Porém, quanto a vós, o vosso cadáver cairá neste deserto. 33 E vossos filhos pastorearão neste deserto quarenta anos e levarão sobre si as vossas infidelidades, até que o vosso cadáver se consuma neste deserto. 34 Segundo o número dos dias em que espiastes esta terra, quarenta dias, cada dia representando um ano, levareis sobre vós as vossas iniquidades quarenta anos e conhecereis o meu afastamento. 35 Eu, o Senhor, falei. E assim farei a toda esta má congregação, que se levantou contra mim; neste deserto, se consumirão e aí falecerão. 36 E os homens que Moisés mandara a espiar a terra e que, voltando, fizeram murmurar toda a congregação contra ele, infamando a terra, 37 aqueles mesmos homens, que infamaram a terra, morreram de praga perante o Senhor. 38 Mas Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, que eram dos homens que foram espiar a terra, ficaram com vida.

39 E falou Moisés estas palavras a todos os filhos de Israel; então, o povo se contristou muito. 40 E levantaram-se pela manhã de madrugada e subiram ao cume do monte, dizendo: Eis-nos aqui e subiremos ao lugar que o Senhor tem dito, porquanto havemos pecado. 41 Mas Moisés disse: Por que quebrantais o mandado do Senhor? Pois isso não prosperará. 42 Não subais, pois o Senhor não estará no meio de vós, para que não sejais feridos diante dos vossos inimigos. 43 Porque os amalequitas e os cananeus estão ali diante da vossa face, e caireis à espada; pois, porquanto vos desviastes do Senhor, o Senhor não será convosco. 44 Contudo, temerariamente, tentaram subir ao cume do monte; mas a arca do concerto do Senhor e Moisés não se apartaram do meio do arraial. 45 Então, desceram os amalequitas e os cananeus, que habitavam na montanha, e os feriram, derrotando-os até Horma.

A repetição de diversas leis

15 Depois, falou o Senhor a Moisés, dizendo: Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando entrardes na terra das vossas habitações, que eu vos hei de dar, e ao Senhor fizerdes oferta queimada, holocausto, ou sacrifício para lhe cumprir um voto, ou em oferta voluntária, ou nas vossas solenidades, para ao Senhor fazer um cheiro suave de ovelhas ou vacas, então, aquele que oferecer a sua oferta ao Senhor, por oferta de manjares, oferecerá uma décima de flor de farinha misturada com a quarta parte de um him de azeite. E de vinho para libação preparareis a quarta parte de um him, para holocausto ou para sacrifício por cordeiro; e para cada carneiro prepararás uma oferta de manjares de duas décimas de flor de farinha, misturada com a terça parte de um him de azeite. E de vinho para a libação oferecerás a terça parte de um him ao Senhor, em cheiro suave. E, quando preparares novilho para holocausto ou sacrifício para cumprir um voto ou um sacrifício pacífico ao Senhor, com o novilho oferecerás uma oferta de manjares de três décimas de flor de farinha, misturada com a metade de um him de azeite, 10 e de vinho para a libação oferecerás a metade de um him, oferta queimada em cheiro suave ao Senhor. 11 Assim se fará com cada boi, ou com cada carneiro, ou com o gado miúdo dos cordeiros ou das cabras. 12 Segundo o número que oferecerdes, assim o fareis com cada um, segundo o número deles. 13 Todo o natural assim fará estas coisas, oferecendo oferta queimada em cheiro suave ao Senhor. 14 Quando também peregrinar convosco algum estrangeiro ou que estiver no meio de vós nas vossas gerações, e ele oferecer uma oferta queimada de cheiro suave ao Senhor, como vós fizerdes, assim fará ele. 15 Um mesmo estatuto haja para vós, ó congregação, e para o estrangeiro que entre vós peregrina, por estatuto perpétuo nas vossas gerações; como vós, assim será o peregrino perante o Senhor. 16 Uma mesma lei e um mesmo direito haverá para vós e para o estrangeiro que peregrina convosco.

17 Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo: 18 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando entrardes na terra em que vos hei de meter, 19 acontecerá que, quando comerdes do pão da terra, então, oferecereis ao Senhor oferta alçada. 20 Das primícias da vossa massa oferecereis um bolo em oferta alçada; como a oferta da eira, assim o oferecereis. 21 Das primícias das vossas massas dareis ao Senhor oferta alçada nas vossas gerações.

22 E, quando vierdes a errar e não fizerdes todos estes mandamentos, que o Senhor falou a Moisés, 23 tudo quanto o Senhor vos tem mandado por mão de Moisés, desde o dia que o Senhor ordenou, e dali em diante, nas vossas gerações, 24 será que, quando se fizer alguma coisa por erro, e for encoberto aos olhos da congregação, toda a congregação oferecerá um novilho para holocausto em cheiro suave ao Senhor, com a sua oferta de manjares e libação conforme o estatuto, e um bode, para expiação do pecado. 25 E o sacerdote fará propiciação por toda a congregação dos filhos de Israel, e lhes será perdoado; porquanto foi erro, e trouxeram a sua oferta, oferta queimada ao Senhor, e a sua expiação do pecado perante o Senhor, por causa do seu erro. 26 Será, pois, perdoado a toda a congregação dos filhos de Israel, e mais ao estrangeiro que peregrina no meio deles, porquanto por erro sobreveio a todo o povo.

27 E, se alguma alma pecar por erro, para expiação do pecado oferecerá uma cabra de um ano. 28 E o sacerdote fará expiação pela alma que pecar, quando pecar por erro, perante o Senhor, fazendo expiação por ela, e lhe será perdoado. 29 Para o natural dos filhos de Israel e para o estrangeiro que no meio deles peregrina, uma mesma lei vos será, para aquele que isso fizer por erro. 30 Mas a alma que fizer alguma coisa à mão levantada, quer seja dos naturais quer dos estrangeiros, injúria ao Senhor; e tal alma será extirpada do meio do seu povo, 31 pois desprezou a palavra do Senhor e anulou o seu mandamento; totalmente será extirpada aquela alma, e a sua iniquidade será sobre ela.

32 Estando, pois, os filhos de Israel no deserto, acharam um homem apanhando lenha no dia de sábado. 33 E os que o acharam apanhando lenha o trouxeram a Moisés e a Arão, e a toda a congregação. 34 E o puseram em guarda; porquanto ainda não estava declarado o que se lhe devia fazer. 35 Disse, pois, o Senhor a Moisés: Certamente morrerá o tal homem; toda a congregação com pedras o apedrejará fora do arraial. 36 Então, toda a congregação o tirou para fora do arraial, e com pedras o apedrejaram, e morreu, como o Senhor ordenara a Moisés.

A lei acerca das bordas das vestes

37 E falou o Senhor a Moisés, dizendo: 38 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes que nas bordas das suas vestes façam franjas, pelas suas gerações; e nas franjas das bordas porão um cordão azul. 39 E nas franjas vos estará, para que o vejais, e vos lembreis de todos os mandamentos do Senhor, e os façais; e não seguireis após o vosso coração, nem após os vossos olhos, após os quais andais adulterando. 40 Para que vos lembreis de todos os meus mandamentos, e os façais, e santos sejais a vosso Deus. 41 Eu sou o Senhor, vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito, para vos ser por Deus; eu sou o Senhor, vosso Deus.

A rebelião de Corá, Datã e Abirão

16 E Corá, filho de Izar, filho de Coate, filho de Levi, tomou consigo a Datã e a Abirão, filhos de Eliabe, e a Om, filho de Pelete, filhos de Rúben, e levantaram-se perante Moisés com duzentos e cinquenta homens dos filhos de Israel, maiorais da congregação, chamados ao ajuntamento, varões de nome. E se congregaram contra Moisés e contra Arão e lhes disseram: Demais é já; pois que toda a congregação é santa, todos eles são santos, e o Senhor está no meio deles; por que, pois, vos elevais sobre a congregação do Senhor?

Como Moisés isto ouviu, caiu sobre o seu rosto e falou a Corá e a toda a sua congregação, dizendo: Amanhã pela manhã o Senhor fará saber quem é seu e quem o santo que ele fará chegar a si; e aquele a quem escolher fará chegar a si. Fazei isto: Tomai vós incensários, Corá e toda a sua congregação; e, pondo fogo neles amanhã, sobre eles deitai incenso perante o Senhor; e será que o homem a quem o Senhor escolher, este será o santo; baste-vos, filhos de Levi. Disse mais Moisés a Corá: Ouvi, agora, filhos de Levi: Porventura, pouco para vós é que o Deus de Israel vos separou da congregação de Israel para vos fazer chegar a si, a administrar o ministério do tabernáculo do Senhor e estar perante a congregação para ministrar-lhe; 10 e te fez chegar e todos os teus irmãos, os filhos de Levi, contigo; ainda também procurais o sacerdócio? 11 Pelo que tu e toda a tua congregação congregados estais contra o Senhor; e Arão, que é ele, que murmurais contra ele? 12 E Moisés enviou a chamar a Datã e a Abirão, filhos de Eliabe; porém eles disseram: Não subiremos; 13 porventura, pouco é que nos fizeste subir de uma terra que mana leite e mel, para nos matares neste deserto, senão que também totalmente te assenhoreias de nós? 14 Nem tampouco nos trouxeste a uma terra que mana leite e mel, nem nos deste campos e vinhas em herança; porventura, arrancarás os olhos a estes homens? Não subiremos.

15 Então, Moisés irou-se muito e disse ao Senhor: Não atentes para a sua oferta; nem um só jumento tomei deles nem a nenhum deles fiz mal. 16 Disse mais Moisés a Corá: Tu e toda a tua congregação, ponde-vos perante o Senhor, tu, e eles, e Arão, amanhã. 17 E tomai cada um o seu incensário e neles ponde incenso; e trazei cada um o seu incensário perante o Senhor, duzentos e cinquenta incensários; também tu e Arão, cada qual o seu incensário. 18 Tomaram, pois, cada qual o seu incensário, e neles puseram fogo, e neles deitaram incenso, e se puseram perante a porta da tenda da congregação com Moisés e Arão. 19 E Corá fez ajuntar contra eles toda a congregação à porta da tenda da congregação; então, a glória do Senhor apareceu a toda a congregação.

20 E falou o Senhor a Moisés e a Arão, dizendo: 21 Apartai-vos do meio desta congregação, e os consumirei como num momento. 22 Mas eles se prostraram sobre os seus rostos, e disseram: Ó Deus, Deus dos espíritos de toda carne, pecará um só homem, e indignar-te-ás tu tanto contra toda esta congregação? 23 E falou o Senhor a Moisés, dizendo: 24 Fala a toda esta congregação, dizendo: Levantai-vos do redor da habitação de Corá, Datã e Abirão. 25 Então, Moisés levantou-se e foi a Datã e a Abirão; e após ele foram os anciãos de Israel. 26 E falou à congregação, dizendo: Desviai-vos, peço-vos, das tendas destes ímpios homens e não toqueis nada do que é seu, para que, porventura, não pereçais em todos os seus pecados. 27 Levantaram-se, pois, do redor da habitação de Corá, Datã e Abirão. E Datã e Abirão saíram e se puseram à porta das suas tendas, juntamente com as suas mulheres, e seus filhos, e suas crianças. 28 Então, disse Moisés: Nisto conhecereis que o Senhor me enviou a fazer todos estes feitos, que de meu coração não procedem. 29 Se estes morrerem como morrem todos os homens e se forem visitados como se visitam todos os homens, então, o Senhor me não enviou. 30 Mas, se o Senhor criar alguma coisa nova, e a terra abrir a sua boca e os tragar com tudo o que é seu, e vivos descerem ao sepulcro, então, conhecereis que estes homens irritaram ao Senhor.

31 E aconteceu que, acabando ele de falar todas estas palavras, a terra que estava debaixo deles se fendeu. 32 E a terra abriu a sua boca e os tragou com as suas casas, como também a todos os homens que pertenciam a Corá e a toda a sua fazenda. 33 E eles e tudo o que era seu desceram vivos ao sepulcro, e a terra os cobriu, e pereceram do meio da congregação. 34 E todo o Israel, que estava ao redor deles, fugiu do clamor deles; porque diziam: Para que, porventura, também nos não trague a terra a nós. 35 Então, saiu fogo do Senhor e consumiu os duzentos e cinquenta homens que ofereciam o incenso.

36 E falou o Senhor a Moisés, dizendo: 37 Dize a Eleazar, filho de Arão, o sacerdote, que tome os incensários do meio do incêndio e espalhe o fogo longe, porque santos são; 38 quanto aos incensários daqueles que pecaram contra a sua alma, deles se façam folhas estendidas para cobertura do altar; porquanto os trouxeram perante o Senhor; pelo que santos são e serão por sinal aos filhos de Israel. 39 E Eleazar, o sacerdote, tomou os incensários de metal, que trouxeram aqueles que foram queimados, e os estenderam para cobertura do altar, 40 por memorial para os filhos de Israel, para que nenhum estranho, que não for da semente de Arão, se chegue para acender incenso perante o Senhor; para que não seja como Corá e a sua congregação, como o Senhor lhe tinha dito pela boca de Moisés.

41 Mas, no dia seguinte, toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e contra Arão, dizendo: Vós matastes o povo do Senhor. 42 E aconteceu que, ajuntando-se a congregação contra Moisés e Arão e virando-se para a tenda da congregação, eis que a nuvem a cobriu, e a glória do Senhor apareceu. 43 Vieram, pois, Moisés e Arão perante a tenda da congregação. 44 Então, falou o Senhor a Moisés, dizendo: 45 Levantai-vos do meio desta congregação, e a consumirei como num momento; então, se prostraram sobre o seu rosto, 46 e disse Moisés a Arão: Toma o teu incensário, e põe nele fogo do altar, e deita incenso sobre ele, e vai depressa à congregação, e faze expiação por eles; porque grande indignação saiu de diante do Senhor; já começou a praga. 47 E tomou-o Arão, como Moisés tinha falado, e correu ao meio da congregação; e eis que já a praga havia começado entre o povo; e deitou incenso nele e fez expiação pelo povo. 48 E estava em pé entre os mortos e os vivos; e cessou a praga. 49 E os que morreram daquela praga foram catorze mil e setecentos, fora os que morreram por causa de Corá. 50 E voltou Arão a Moisés à porta da tenda da congregação; e cessou a praga.

A vara de Arão floresce

17 Então, falou o Senhor a Moisés, dizendo: Fala aos filhos de Israel e toma deles uma vara para cada casa paterna de todos os seus príncipes, segundo as casas de seus pais, doze varas; e escreverás o nome de cada um sobre a sua vara. Porém o nome de Arão escreverás sobre a vara de Levi; porque cada cabeça da casa de seus pais terá uma vara. E as porás na tenda da congregação, perante o Testemunho, onde eu virei a vós. E será que a vara do homem que eu tiver escolhido florescerá; assim, farei cessar as murmurações dos filhos de Israel contra mim, com que murmuram contra vós. Falou, pois, Moisés aos filhos de Israel; e todos os seus maiorais deram-lhe, cada um, uma vara, para cada maioral uma vara, segundo as casas de seus pais, doze varas; e a vara de Arão estava entre as suas varas. E Moisés pôs estas varas perante o Senhor na tenda do Testemunho.

Sucedeu, pois, que no dia seguinte Moisés entrou na tenda do Testemunho, e eis que a vara de Arão, pela casa de Levi, florescia; porque produzira flores, e brotara renovos, e dera amêndoas. Então, Moisés trouxe todas as varas de diante do Senhor a todos os filhos de Israel; e eles o viram e tomaram cada um a sua vara. 10 Então, o Senhor disse a Moisés: Torna a pôr a vara de Arão perante o Testemunho, para que se guarde por sinal para os filhos rebeldes; assim, farás acabar as suas murmurações contra mim, e não morrerão. 11 E Moisés fez assim; como lhe ordenara o Senhor, assim fez. 12 Então, falaram os filhos de Israel a Moisés, dizendo: Eis aqui, nós expiramos, perecemos, nós perecemos todos. 13 Todo aquele que se aproximar do tabernáculo do Senhor, morrerá; seremos, pois, todos consumidos?

Os deveres e direitos dos sacerdotes e dos levitas

18 Então, disse o Senhor a Arão: Tu, e teus filhos, e a casa de teu pai contigo, levareis sobre vós a iniquidade do santuário; e tu e teus filhos contigo levareis sobre vós a iniquidade do vosso sacerdócio. E também farás chegar contigo a teus irmãos, a tribo de Levi, a tribo de teu pai, para que se ajuntem a ti e te sirvam; mas tu e teus filhos contigo estareis perante a tenda do Testemunho. E eles farão a tua guarda, a guarda de toda a tenda; mas não se chegarão aos utensílios do santuário e ao altar, para que não morram, tanto eles como vós. Mas se ajuntarão a ti e farão a guarda da tenda da congregação em todo o ministério da tenda; e o estranho não se chegará a vós. Vós, pois, fareis a guarda do santuário e a guarda do altar, para que não haja outra vez furor sobre os filhos de Israel. E eu, eis que tenho tomado vossos irmãos, os levitas, do meio dos filhos de Israel; a vós são dados em dádiva pelo Senhor, para administrar o ministério da tenda da congregação. Mas tu e teus filhos contigo guardareis o vosso sacerdócio em todo o negócio do altar, e no que estiver dentro do véu, isto administrareis; eu vos tenho dado o vosso sacerdócio em dádiva ministerial, e o estranho que se chegar morrerá.

Disse mais o Senhor a Arão: E eu, eis que te tenho dado a guarda das minhas ofertas alçadas, com todas as coisas santas dos filhos de Israel; por causa da unção as tenho dado a ti e a teus filhos por estatuto perpétuo. Isto terás das coisas santíssimas do fogo: todas as suas ofertas, com todas as suas ofertas de manjares, e com todas as suas expiações do pecado, e com todas as suas expiações da culpa, que me restituírem; elas serão coisas santíssimas para ti e para teus filhos. 10 No lugar santíssimo o comerás; todo varão o comerá; santidade será para ti. 11 Também isto será teu: a oferta alçada dos seus dons com todas as ofertas movidas dos filhos de Israel; a ti, a teus filhos, e a tuas filhas contigo, as tenho dado por estatuto perpétuo; todo o que estiver limpo na tua casa as comerá. 12 Todo o melhor do azeite e todo o melhor do mosto e do grão, as suas primícias que derem ao Senhor, as tenho dado a ti. 13 Os primeiros frutos de tudo que houver na terra, que trouxerem ao Senhor, serão teus; todo o que estiver limpo na tua casa os comerá. 14 Toda coisa consagrada em Israel será tua. 15 Tudo o que abrir a madre, de toda a carne que trouxerem ao Senhor, tanto de homens como de animais, será teu; porém os primogênitos dos homens resgatarás; também os primogênitos dos animais imundos resgatarás. 16 Os que, pois, deles se houverem de resgatar resgatarás, da idade de um mês, segundo a tua avaliação, por cinco siclos de dinheiro, segundo o siclo do santuário, que é de vinte geras. 17 Mas o primogênito de vaca, ou primogênito de ovelha, ou primogênito de cabra não resgatarás; santos são; o seu sangue espargirás sobre o altar, e a sua gordura queimarás em oferta queimada de cheiro suave ao Senhor. 18 E a carne deles será tua, assim como será teu o peito do movimento e o ombro direito. 19 Todas as ofertas alçadas das santidades, que os filhos de Israel oferecerem ao Senhor, tenho dado a ti, e a teus filhos, e a tuas filhas contigo, por estatuto perpétuo; concerto perpétuo de sal perante o Senhor é, para ti e para a tua semente contigo. 20 Disse também o Senhor a Arão: Na sua terra possessão nenhuma terás, e no meio deles nenhuma parte terás; eu sou a tua parte e a tua herança no meio dos filhos de Israel.

21 E eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, pelo seu ministério que exercem, o ministério da tenda da congregação. 22 E nunca mais os filhos de Israel se chegarão à tenda da congregação, para que não levem sobre si o pecado e morram. 23 Mas os levitas administrarão o ministério da tenda da congregação e eles levarão sobre si a sua iniquidade; pelas vossas gerações estatuto perpétuo será; e no meio dos filhos de Israel nenhuma herança herdarão. 24 Porque os dízimos dos filhos de Israel, que oferecerem ao Senhor em oferta alçada, tenho dado por herança aos levitas; porquanto eu lhes disse: No meio dos filhos de Israel nenhuma herança herdareis. 25 E falou o Senhor a Moisés, dizendo: 26 Também falarás aos levitas e dir-lhes-ás: Quando receberdes os dízimos dos filhos de Israel, que eu deles vos tenho dado em vossa herança, deles oferecereis uma oferta alçada ao Senhor: o dízimo dos dízimos. 27 E contar-se-vos-á a vossa oferta alçada como grão da eira e como plenitude do lagar. 28 Assim também oferecereis ao Senhor uma oferta alçada de todos os vossos dízimos, que receberdes dos filhos de Israel, e deles dareis a oferta alçada do Senhor a Arão, o sacerdote. 29 De todos os vossos dons oferecereis toda oferta alçada do Senhor; do melhor deles, a sua santa parte. 30 Dir-lhes-ás, pois: Quando oferecerdes o melhor deles, como novidade da eira e como novidade do lagar, se contará aos levitas. 31 E o comereis em todo lugar, vós e a vossa casa, porque vosso galardão é pelo vosso ministério na tenda da congregação. 32 Pelo que não levareis sobre vós o pecado, quando deles oferecerdes o melhor; e não profanareis as coisas santas dos filhos de Israel, para que não morrais.

A água da separação

19 Falou mais o Senhor a Moisés e a Arão, dizendo: Este é o estatuto da lei, que o Senhor ordenou, dizendo: Dize aos filhos de Israel que te tragam uma bezerra ruiva sem defeito, que não tenha mancha, e sobre que não subiu jugo. E a dareis a Eleazar, o sacerdote; e a tirará fora do arraial, e se degolará diante dele. E Eleazar, o sacerdote, tomará do seu sangue com o dedo e dele espargirá para a frente da tenda da congregação sete vezes. Então, queimará a bezerra perante os seus olhos; o seu couro, e a sua carne, e o seu sangue, com o seu esterco se queimará. E o sacerdote tomará um pedaço de madeira de cedro, e hissopo, e carmesim, e os lançará no meio do incêndio da bezerra. Então, o sacerdote lavará as suas vestes, e banhará a sua carne em água, e, depois, entrará no arraial, e o sacerdote será imundo até à tarde. Também o que a queimou lavará as suas vestes com água, e em água banhará a sua carne, e imundo será até à tarde. E um homem limpo ajuntará a cinza da bezerra e a porá fora do arraial, num lugar limpo, e estará ela em guarda para a congregação dos filhos de Israel, para a água da separação; expiação é. 10 E o que apanhou a cinza da bezerra lavará as suas vestes e será imundo até à tarde; isto será por estatuto perpétuo aos filhos de Israel e ao estrangeiro que peregrina no meio deles.

11 Aquele que tocar a algum morto, cadáver de algum homem, imundo será sete dias. 12 Ao terceiro dia, se purificará com a água e, ao sétimo dia, será limpo; mas, se ao terceiro dia se não purificar, não será limpo ao sétimo dia. 13 Todo aquele que tocar a algum morto, cadáver de algum homem que estiver morto, e não se purificar, contamina o tabernáculo do Senhor; e aquela alma será extirpada de Israel; porque a água da separação não foi espargida sobre ele, imundo será; está nele ainda a sua imundícia. 14 Esta é a lei, quando morrer algum homem em alguma tenda: todo aquele que entrar naquela tenda e todo aquele que estiver naquela tenda será imundo sete dias. 15 Também todo o vaso aberto, sobre que não houver pano atado, será imundo. 16 E todo aquele que sobre a face do campo tocar a algum que for morto pela espada, ou outro morto, ou aos ossos de algum homem, ou a uma sepultura, será imundo sete dias. 17 Para um imundo, pois, tomarão do pó da queima da expiação e sobre ele porão água viva num vaso. 18 E um homem limpo tomará hissopo, e o molhará naquela água, e a espargirá sobre aquela tenda, e sobre todo fato, e sobre as almas que ali estiverem, como também sobre aquele que tocar os ossos, ou a algum que foi morto, ou que faleceu, ou uma sepultura. 19 E o limpo, ao terceiro e sétimo dias, espargirá sobre o imundo; e, ao sétimo dia, o purificará; e lavará as suas vestes, e se banhará na água, e à tarde será limpo.

20 Porém o que for imundo e se não purificar, a tal alma do meio da congregação será extirpada; porquanto contaminou o santuário do Senhor; a água da separação sobre ele não foi espargida; imundo é. 21 Isto lhes será por estatuto perpétuo; e o que espargir a água da separação lavará as suas vestes; e o que tocar a água da separação será imundo até à tarde. 22 E tudo o que o imundo tocar também será imundo; e a alma que o tocar será imunda até à tarde.

A morte de Miriã

20 Chegando os filhos de Israel, toda a congregação, ao deserto de Zim, no mês primeiro, o povo ficou em Cades; e Miriã morreu ali e ali foi sepultada.

E não havia água para a congregação; então, se congregaram contra Moisés e contra Arão. E o povo contendeu com Moisés, e falaram, dizendo: Antes tivéssemos expirado quando expiraram nossos irmãos perante o Senhor! E por que trouxestes a congregação do Senhor a este deserto, para que morramos ali, nós e os nossos animais? E por que nos fizestes subir do Egito, para nos trazer a este lugar mau? Lugar não de semente, nem de figos, nem de vides, nem de romãs, nem de água para beber. Então, Moisés e Arão se foram de diante da congregação, à porta da tenda da congregação e se lançaram sobre o seu rosto; e a glória do Senhor lhes apareceu.

Moisés fere a rocha, e as águas saem

E o Senhor falou a Moisés, dizendo: Toma a vara e ajunta a congregação, tu e Arão, teu irmão, e falai à rocha perante os seus olhos, e dará a sua água; assim, lhes tirarás água da rocha e darás a beber à congregação e aos seus animais. Então, Moisés tomou a vara de diante do Senhor, como lhe tinha ordenado.

10 E Moisés e Arão reuniram a congregação diante da rocha, e Moisés disse-lhes: Ouvi agora, rebeldes: porventura, tiraremos água desta rocha para vós? 11 Então, Moisés levantou a sua mão e feriu a rocha duas vezes com a sua vara, e saíram muitas águas; e bebeu a congregação e os seus animais. 12 E o Senhor disse a Moisés e a Arão: Porquanto não me crestes a mim, para me santificar diante dos filhos de Israel, por isso não metereis esta congregação na terra que lhes tenho dado. 13 Estas são as águas de Meribá, porque os filhos de Israel contenderam com o Senhor; e o Senhor se santificou neles.

Moisés solicita passagem pelo Edom

14 Depois, Moisés desde Cades mandou mensageiros ao rei de Edom, dizendo: Assim diz teu irmão Israel: Sabes todo o trabalho que nos sobreveio; 15 como nossos pais desceram ao Egito, e nós no Egito habitamos muitos dias; e como os egípcios nos maltrataram, a nós e a nossos pais; 16 e clamamos ao Senhor, e ele ouviu a nossa voz, e mandou um anjo, e nos tirou do Egito; e eis que estamos em Cades, cidade na extremidade dos teus termos. 17 Deixa-nos, pois, passar pela tua terra; não passaremos pelo campo, nem pelas vinhas, nem beberemos a água dos poços; iremos pela estrada real; não nos desviaremos para a direita nem para a esquerda, até que passemos pelos teus termos. 18 Porém Edom lhe disse: Não passarás por mim, para que, porventura, eu não saia à espada ao teu encontro. 19 Então, os filhos de Israel lhe disseram: Subiremos pelo caminho igualado, e, se eu e o meu gado bebermos das tuas águas, darei o preço delas; sem fazer alguma outra coisa, deixa-me somente passar a pé. 20 Porém ele disse: Não passarás. E saiu-lhe Edom ao encontro com muita gente e com mão forte. 21 Assim, recusou Edom deixar passar a Israel pelo seu termo; pelo que Israel se desviou dele.

A morte de Arão

22 Então, partiram de Cades; e os filhos de Israel, toda a congregação, vieram ao monte Hor. 23 E falou o Senhor a Moisés e a Arão no monte Hor, nos termos da terra de Edom, dizendo: 24 Arão recolhido será a seu povo, porque não entrará na terra que tenho dado aos filhos de Israel, porquanto rebeldes fostes à minha palavra, nas águas de Meribá. 25 Toma a Arão e a Eleazar, seu filho, e faze-os subir ao monte Hor. 26 E despe a Arão as suas vestes e veste-as a Eleazar, seu filho, porque Arão será recolhido e morrerá ali. 27 Fez, pois, Moisés como o Senhor lhe ordenara; porque subiram ao monte Hor perante os olhos de toda a congregação. 28 E Moisés despiu a Arão as vestes e as vestiu a Eleazar, seu filho; e morreu Arão ali sobre o cume do monte; e desceram Moisés e Eleazar do monte. 29 Vendo, pois, toda a congregação que Arão era morto, choraram a Arão trinta dias, isto é, toda a casa de Israel.

Os israelitas destroem os cananeus

21 Ouvindo o cananeu, o rei de Arade, que habitava para a banda do sul, que Israel vinha pelo caminho dos espias, pelejou contra Israel e dele levou alguns deles por prisioneiros. Então, Israel fez um voto ao Senhor, dizendo: Se totalmente entregares este povo na minha mão, destruirei totalmente as suas cidades. O Senhor, pois, ouviu a voz de Israel e entregou os cananeus, que foram destruídos totalmente, eles e as suas cidades; e o nome daquele lugar chamou Horma.

As serpentes ardentes e a serpente de metal

Então, partiram do monte Hor, pelo caminho do mar Vermelho, a rodear a terra de Edom; porém a alma do povo angustiou-se neste caminho. E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizestes subir do Egito, para que morrêssemos neste deserto? Pois, aqui, nem pão nem água há; e a nossa alma tem fastio deste pão tão vil. Então, o Senhor mandou entre o povo serpentes ardentes, que morderam o povo; e morreu muito povo de Israel. Pelo que o povo veio a Moisés e disse: Havemos pecado, porquanto temos falado contra o Senhor e contra ti; ora ao Senhor que tire de nós estas serpentes. Então, Moisés orou pelo povo.

Almeida Revista e Corrigida 2009 (ARC)

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