The Daily Audio Bible
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23 Todo aquele povo[a] chorava amargamente. O rei Davi atravessou o ribeiro de Cedrom e todo o povo saiu em direção ao deserto. 24 Zadoque e os levitas que iam com ele levavam a arca da aliança. Puseram a arca no chão enquanto Abiatar orava[b] e o povo saía de Jerusalém. 25 O rei disse a Zadoque:
—Leve de novo a arca de Deus para a cidade. Se o SENHOR me quiser abençoar, ele me trará de volta e eu verei de novo a arca e o templo. 26 Mas se dizer que não está satisfeito comigo, então ele fará comigo aquilo que achar melhor.
27 O rei disse ainda a Zadoque:
—Escute-me, volte em paz para a cidade. Leve com você o seu filho Aimaás, Abiatar e o seu filho Jonatás. 28 Ficarei no lugar onde se atravessa o rio em direção ao deserto. Ficarei esperando, até você me enviar notícias.
29 Então Zadoque e Abiatar levaram a arca da aliança novamente para Jerusalém e ficaram lá. 30 Davi subiu o monte das Oliveiras chorando, com a cabeça coberta e os pés descalços. Todos os que estavam com ele também tinham a cabeça coberta e choravam. 31 Quando alguém contou a Davi que Aitofel era um dos conspiradores que apoiava Absalão, Davi fez esta oração: “Peço a você, SENHOR, que os planos de Aitofel não se realizem”.
32 Davi chegou ao alto do monte das Oliveiras, onde se adorava a Deus. Esperando ali por ele estava Husai, o arquita. Ele tinha a roupa rasgada e cinzas na cabeça. Ele fez isso em sinal de tristeza pelo que tinha acontecido com Davi. 33 Davi lhe disse:
—Não adianta de nada você vir comigo. 34 Mas se você regressar a Jerusalém, poderá fazer com que os planos de Aitofel falhem. Fale a Absalão: “Rei, estou aqui para servi-lo da mesma maneira que servi o seu pai”. 35 O sacerdote Zadoque e Abiatar estarão lá também, então conte a eles tudo o que ouvir no palácio do rei. 36 Aimaás, filho de Zadoque, e Jônatas, filho de Abiatar, devem também estar lá e eles me informarão de tudo o que você ouvir.
37 Husai, amigo de Davi, chegou à cidade ao mesmo tempo que Absalão.
16 Um pouco depois de ter passado pelo alto do monte, Davi se encontrou com Siba, o servo de Mefibosete. Siba tinha dois burros que carregavam duzentos pães, cem cachos de uvas secas, cem figos e uma vasilha de couro cheia de vinho. 2 O rei Davi perguntou a Siba:
—O que são estas coisas?
Siba respondeu:
—Os burros são para que a família do rei os monte; o pão e os figos são para os seus servos; e o vinho é para beberem os que começarem a ficar fracos no deserto.
3 Então o rei perguntou:
—E onde está Mefibosete[c]?
Siba respondeu:
—Em Jerusalém. Ele acredita que hoje é o dia em que os israelitas lhe devolverão o reino do seu avô.[d]
4 Então o rei lhe disse:
—De agora em diante, tudo o que pertencia a Mefibosete passa a pertencer a você.
Siba respondeu:
—Me ajoelho diante de você, ó rei, meu senhor. Espero sempre merecer o seu favor.
Simei amaldiçoa a Davi
5 Quando o rei Davi chegou a Baurim, um homem da família de Saul, chamado Simei, filho de Gera, saiu da cidade e começou a amaldiçoar Davi. 6 Lançava pedras contra Davi e contra os seus oficiais, mas o povo e os soldados o protegiam. 7 Simei continuou a amaldiçoá-lo, dizendo:
—Vá embora! Vá embora, assassino[e], que você não vale nada! 8 O SENHOR está castigando você por todas as pessoas que matou da família de Saul. Tirou o trono a Saul e agora passa pela mesma situação. O SENHOR deu o reino ao seu filho Absalão, porque você é um assassino.
9 Abisai, filho de Zeruia, disse ao rei:
—Como se atreve esse cão morto a amaldiçoar o rei, meu senhor? Deixe-me ir cortar-lhe a cabeça.
10 Mas o rei respondeu:
—Filhos de Zeruia, isto não tem nada a ver com vocês. Pode ser que Simei me amaldiçoe por ordem do SENHOR. Quem vai dizer a ele para não me amaldiçoar?
11 Davi disse também a Abisai e a todos seus servos:
—Se o meu próprio filho está tentando me matar, o que posso esperar deste homem da tribo de Benjamim? Que ele me amaldiçoe, se o SENHOR lhe falou. 12 Talvez o SENHOR veja as coisas más que me estão acontecendo e o SENHOR me pague com boas coisas no lugar de todas as maldições de Simei.
13 Davi e os seus homens continuaram pelo caminho enquanto Simei os seguia, caminhando pelo outro lado do caminho. Ele continuava amaldiçoando Davi, atirando-lhe pedras e terra. 14 O rei Davi e a sua gente chegaram ao rio Jordão cansados e ficaram lá descansando.
15 Absalão, Aitofel e todo o povo de Israel chegaram a Jerusalém. 16 O arquita Husai, amigo de Davi, foi ver Absalão e disse:
—Viva o rei! Viva o rei!
17 Absalão perguntou:
—Por que não é fiel ao seu amigo Davi? Por que não fugiu de Jerusalém com ele?
18 Husai disse:
—Pertenço a quem o SENHOR escolher. Esta gente e o povo de Israel o escolheram, e eles só servirão ao senhor. 19 Antes eu servi o pai, agora servirei o filho.
20 Absalão disse a Aitofel:
—Fale o que devemos fazer.
21 Aitofel disse a Absalão:
—Deite-se com as esposas que o seu pai deixou tomando conta do palácio. Assim todos os israelitas ficarão sabendo que o seu pai o ficará odiando, e todos os que estão com o senhor se encherão de coragem.
22 Então puseram uma tenda no terraço do palácio para que Absalão se deitasse com as outra esposas de seu pai à vista de todo Israel. 23 Naquele tempo os conselhos de Aitofel eram considerados como a palavra de Deus, tanto Absalão como Davi faziam o que ele dizia.
Pedro nega a Jesus outra vez
(Mt 26.71-75; Mc 14.69-72; Lc 22.58-62)
25 Simão Pedro ainda estava lá, aquecendo-se perto da fogueira. Então lhe perguntaram:
—Você não é um dos discípulos deste homem?
Pedro negou e disse:
—Não sou.
26 Um dos criados do sumo sacerdote, parente do homem de quem Pedro tinha cortado a orelha, perguntou:
—Não foi você que eu vi no jardim com ele?
27 E mais uma vez Pedro negou. Nesse momento um galo cantou.
Jesus é entregue ao governador Pilatos
(Mt 27.1-2,11-31; Mc 15.1-20; Lc 23.1-25)
28 Depois disto, levaram Jesus da casa de Caifás para o palácio do governador romano. Já era de manhã cedo. Os judeus, porém, não entraram no palácio, pois queriam continuar puros[a] para poderem comer o jantar da Páscoa. 29 Então, Pilatos foi até lá fora e perguntou a eles:
—De que é que vocês acusam este homem?
30 Eles responderam:
—Se ele não fosse um criminoso, nós não o teríamos trazido até o senhor.
31 Então Pilatos disse aos judeus:
—Por que vocês não o levam e não o julgam vocês mesmos, de acordo com a lei de vocês?
Eles responderam:
—Nossa lei não permite matar ninguém.
32 (Isto aconteceu para que se cumprisse o que Jesus tinha dito a respeito da maneira pela qual ele ia morrer.)[b]
33 Então Pilatos entrou novamente no palácio, chamou a Jesus, e perguntou-lhe:
—Você é o rei dos judeus?
34 Jesus disse:
—O senhor está fazendo esta pergunta por si mesmo, ou foram outros que lhe falaram de mim?
35 Pilatos respondeu:
—Você pensa que eu sou judeu? Pois eu não sou! Foi o seu povo e os líderes dos sacerdotes que trouxeram você até mim. O que foi que você fez?
36 Jesus respondeu:
—O meu reino não é deste mundo. Se ele fosse deste mundo, os meus servos lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. O meu reino não é deste mundo.
37 Pilatos disse:
—Então você é um Rei?
Jesus respondeu:
—O senhor está dizendo que eu sou Rei. Foi para falar sobre a verdade que eu nasci, e foi por causa disso que vim ao mundo. Todos os que estão do lado da verdade ouvem a minha voz.
38 Pilatos perguntou:
—O que é a verdade?
Depois de dizer isto, ele foi novamente para onde os judeus estavam e lhes disse:
—Eu não encontro nenhum motivo para condenar este homem. 39 Já que é um costume entre vocês que eu lhes solte um preso na época da Páscoa, vocês querem que eu solte o “Rei dos judeus”?
40 Então eles começaram a gritar, dizendo:
—Não, esse não. Solte Barrabás!
(Barrabás era um criminoso.)
Jesus é condenado à morte
19 Então Pilatos mandou que levassem a Jesus para ser açoitado. 2 Os soldados fizeram uma coroa de espinhos e a puseram na cabeça de Jesus, e o vestiram com um manto de púrpura. 3 Depois, chegavam perto dele e diziam:
—Viva o rei dos judeus!
E davam bofetadas nele.
4 E, mais uma vez, Pilatos saiu do palácio e disse aos judeus:
—Escutem, eu vou trazer Jesus aqui para fora. Eu quero que vocês saibam que não encontro nenhum motivo para condená-lo.
5 Então Jesus saiu do palácio usando a coroa de espinhos e vestido com o manto de púrpura. Pilatos disse aos judeus:
—Aqui está o homem! 6 Quando os líderes dos sacerdotes e os guardas do templo viram a Jesus, começaram a gritar:
—Pregue-o na cruz! Pregue-o na cruz!
Então Pilatos respondeu:
—Vocês levem-no e preguem-no na cruz, pois eu não encontro nenhum crime nele.
7 Os judeus responderam:
—A nossa lei diz que ele deve morrer, pois ele afirma que é o Filho de Deus!
8 (Quando Pilatos ouviu isto, ficou com mais medo ainda.)
9 Pilatos entrou para o palácio outra vez e perguntou para Jesus:
—De onde você é?
Mas Jesus não respondeu nada.
10 Pilatos então disse:
—Você não quer responder? Você não sabe que tenho autoridade tanto para mandar soltá-lo como para mandar crucificá-lo?
11 Jesus respondeu:
—O senhor só tem autoridade sobre mim porque essa autoridade lhe foi dada por Deus. Por isso, aquele que me entregou ao senhor é mais culpado do que o senhor.
12 Depois de ouvir isto, Pilatos tentou encontrar um jeito de soltar a Jesus. Os judeus, porém, gritavam:
—Se o senhor soltar esse homem, o senhor não é amigo do Imperador! Qualquer um que diz ser rei é inimigo do Imperador!
13 Ao ouvir o que os judeus diziam, Pilatos levou a Jesus para fora, para um lugar chamado Calçada de Pedra (em aramaico chamava-se Gabatá), e ali se sentou no tribunal. 14 Era por volta de meio-dia da sexta-feira da semana da Páscoa. Pilatos disse aos judeus:
—Aqui está o Rei de vocês!
15 Os judeus gritavam:
—Fora com ele! Fora com ele! Pregue-o na cruz!
Pilatos perguntou-lhes:
—Vocês querem que eu pregue o seu Rei numa cruz?
Os líderes dos sacerdotes responderam:
—O único rei que temos é o Imperador.
16 Então Pilatos entregou Jesus para ser pregado na cruz e os soldados o levaram.
Jesus é crucificado
(Mt 27.32-44; Mc 15.21-32; Lc 23.26-39)
17 Carregando a sua própria cruz, Jesus se dirigiu para um lugar chamado Caveira (que em aramaico chamava-se Gólgota.) 18 Ali pregaram a Jesus na cruz. E também outros dois homens foram pregados cada um em sua cruz com ele, um de cada lado e Jesus no meio. 19 Pilatos também mandou escrever uma placa que dizia: Jesus de Nazaré, rei dos judeus, e mandou colocá-la na cruz. 20 Muitos judeus puderam ler a placa porque o lugar onde Jesus foi pregado na cruz ficava perto da cidade e porque ela estava escrita em aramaico, latim e grego. 21 Os líderes dos sacerdotes disseram a Pilatos:
—Por favor, não escreva: “rei dos judeus”, mas escreva: Este homem disse: “Eu sou rei dos judeus”.
22 Pilatos respondeu:
—Aquilo que eu escrevi, escrevi!
Sâmeq
113 Detesto quem não é sempre dedicado,
eu amo a sua lei.
114 O Senhor é o meu refúgio, a minha proteção;
confio na sua palavra.
115 Afastem-se de mim os que fazem o mal,
eu sou obediente aos mandamentos do meu Deus.
116 Sustente-me como prometeu e deixe-me viver;
confio no Senhor, não deixe que a minha esperança seja em vão.
117 Ajude-me e estarei salvo,
e darei atenção aos seus decretos para sempre.
118 O Senhor despreza todos os que se desviam dos seus decretos,
porque os seus planos são falsos e enganadores.
119 O Senhor considera como lixo os ímpios desta terra,
por isso amo os seus mandamentos.
120 O meu corpo treme de medo,
tenho medo dos seus julgamentos.
Ain
121 Tenho feito o que é justo e honesto;
não me deixe nas mãos dos meus inimigos.
122 Faz bem ao seu servo,
não deixe que os arrogantes me oprimam.
123 Os meus olhos estão cansados de esperar pela sua salvação,
de esperar que cumpra a sua promessa.
124 Trate o seu servo com amor fiel,
ensine-me os seus decretos.
125 Eu sou o seu servo,
dê-me entendimento para compreender os seus testemunhos.
126 É hora do SENHOR fazer alguma coisa,
pois eles estão quebrando a sua lei.
127 Amo os seus mandamentos mais do que o ouro,
mais do que o ouro puro,
128 por isso obedeço às suas instruções
e odeio o caminho da falsidade.
10 As palavras do rei têm autoridade divina,
por isso devem ser sempre justas.
11 O SENHOR quer que as balanças e os pesos sejam certos
e que os negócios sejam honestos.
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